Com queda de Kiev no horizonte, Otan se prepara para Putin
Não se trata mais apenas da Ucrânia. Como já previam especialistas e informavam setores de inteligência europeus e dos EUA, Putin pode não parar nas fronteiras ucranianas. E a possibilidade de Kiev cair em mãos russas nos próximos dias ou horas fez a Otan acionar sua força de resposta rápida para reforçar seus filiados eslavos.
Uma parcela ainda não definida do grupamento militar foi colocada em prontidão para defesa coletiva. Essa força conta com 40 mil soldados divididos em equipes, aéreas, marinhas.
“Estamos acionando a força de resposta rápida da Otan pela primeira vez num contexto defensivo. Estamos falando de milhares de tropas, com capacidades marítimas e aéreas”, afirmou o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.
A Otan já tem 5 mil soldados estacionados em Polônia, Lituânia, Estônia e Letônia. A Alemanha, um dos países mais resistentes ao envio de armamentos quando das primeiras ameaças de Putin, instalou uma companhia (entre 150 e 200 militares) na Eslováquia.
Antes, os EUA enviaram 7 mil soldados à Alemanha e outros 5 mil à Polônia. Além das tropas, a Otan também anunciou o envio de mais armamento para ajudar a população e o exército ucranianos a enfrentarem os russos. Os totais de equipamentos ainda estão sendo definidos.
São contabilizados mais de 50 mil refugiados.
Segundo dia sangrento
Hoje tem sido mais um dia de sangrentas batalhas na Ucrânia, com 137 ucranianos mortos e 316 feridos (entre civis militares), segundo o governo ucraniano – que também diz ter matado 1000 soldados russos, mas a informação não é confirmada pelo Kremlin.
Há vídeos de tanques avançando no país, inclusive sobre carros nas estradas, civis atacando tropas russas e até ex-presidente portando uma AK-47 em entrevista e falando sobre o quanto odeia Vladimir Putin. A principal vitória russa foi o domínio da usina de Chernobyl. Desde então, a radiação da planta energética tem aumentado.
Tropas ucranianas estão em posições defensivas enquanto a capital ucraniana é fortemente castigada por bombardeios russos. Informações sobre uma possível fuga de Volodymyr Zelensky foram desmentidas pelo próprio presidente, em um vídeo gravado nas ruas da cidade com alguns de seus ministros.
Putin pediu hoje que militares ucranianos deponham Zelensky, mas nenhuma informação sobre qualquer tentativa foi divulgada até agora. Especialistas em segurança têm afirmado na imprensa e em redes sociais que a resistência ucraniana tem sido surpreendente, se comparada à pressão russa – o exército de Putin ainda não está com força total na Ucrânia; muitas tropas estão estacionadas.
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