Brasil convoca reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU
O Brasil vai convocar uma reunião de emergência no Conselho de Segurança da ONU para discutir o ataque do Hamas a Israel neste sábado (7). O governo brasileiro exerce a presidência rotativa do órgão neste mês.
Já estava programada uma reunião, a pedido do Brasil, para o dia 24 de outubro justamente para discutir os conflitos no Oriente Médio e a deterioração da situação palestina na Faixa de Gaza. O Brasil temia que, diante da crise humanitária no território, houvesse uma escalada da violência. A diplomacia brasileira tentará, agora, adiantar esse encontro.
A diplomacia brasileira pretende reforçar a necessidade de se respeitar os Acordos de Paz de Oslo, que completaram trinta anos no mês passado. Entre outros pontos acordados, estava a retirada das forças armadas israelenses da Faixa de Gaza e seu desbloqueio para o mundo, o que nunca ocorreu. Israel sempre disse não se sentir seguro para sair de lá.
Mais cedo, o braço armado do Hamas lançou milhares de foguetes contra cidades israelenses próximas à Faixa de Gaza. Até agora se contam 49 mortos e 200 feridos. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou guerra e a retaliação de seu país já matou duzentos palestinos.
Em nota divulgada mais cedo, o Itamaraty condenou a série de bombardeios e ataques realizados em Israel, prestou condolências às famílias das vítimas e manifestou “solidariedade ao povo de Israel”.
“Ao reiterar que não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis, o Governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação”, escreveu.
Não há notícia de vítimas brasileiras, nem do lado israelense nem do lado palestino.
O Conselho de Segurança da ONU tem cinco membros permanentes —China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia— e um grupo de 10 membros não permanentes com mandatos de dois anos.
Atualmente, ocupam as vagas rotativas Brasil, Albânia, Equador, Emirados Árabes, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique e Suíça. O mandato desses países vai até dezembro.
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