A ansiedade bolsonarista

Samuel Nunes
Publicada em 09/11/2022 às 14:50
Manifestantes começaram a produzir mais teorias da conspiração sobre o relatório da Defesa Foto: Wallace Martins/Futura Press/Folhapress

A promessa do Ministério da Defesa de apresentar um relatório sobre a fiscalização que dizem ter feito do processo eleitoral deixa apoiadores de Jair Bolsonaro em clima de ansiedade nas ruas e em grupos de mensagens.

Manifestantes que estão há mais de uma semana na porta dos quartéis acreditam que o documento provará algum tipo de fraude. Por isso, mantêm-se firmes nos atos antidemocráticos.

Apesar de terem dito que entregariam o documento nesta quarta-feira (9), os militares não divulgaram nenhum horário, tampouco disseram que o acesso ao conteúdo será público. O Tribunal Superior Eleitoral ainda não recebeu nada.

O Ministério da Defesa têm sido procurado incessantemente, mas não responde à questão.

Para os manifestantes que estão nas ruas, os relatórios apresentados nos últimos dias, pelo Tribunal de Contas da União e pela Ordem dos Advogados do Brasil são ilegítimos. Eles consideram que as duas entidades estão aparelhadas e que seus dados, que atestam a lisura do processo eleitoral, são fraudados.

Entre as mais recentes teorias da conspiração, os manifestantes têm dito que o Ministério da Defesa não representa as Forças Armadas - embora os militares sejam, por óbvio, vinculados à pasta. O objetivo da narrativa é colocar suspeitas sobre o conteúdo do relatório, caso ele também aponte que não houve fraude.

Por outro lado, eles também temem que o TSE ignore solenemente qualquer coisa apresentada pelos militares, tal como fez com a queixa apresentada por Jair Bolsonaro, durante a semana que antecedeu as eleições, sobre problemas nas inserções de campanha em rádios no interior do país.

No caso das inserções, no entanto, ficou comprovado que o problema não foi causado pelas rádios, mas pelo PL, partido do presidente, que não mandou os spots publicitários para serem veiculados, causando a confusão. Também houve erros grosseiros no suposto relatório produzido por Fábio Wajngarten.

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