Agora tem relatório

Samuel Nunes
Publicada em 08/11/2022 às 18:41
Em Brasília, manifestantes estão sob chuva, aguardando algo que legitime o protesto deles Foto: José Luiz Tavares/Futura Press/Folhapress

Manifestantes em várias cidades do país aguardam ansiosamente pelo relatório que as Forças Armadas prometeram entregar ao Tribunal Superior Eleitoral, na quarta-feira (9). Eles acreditam que o documento trará alguma evidência que possa colocar em dúvida o resultado da eleição. Por isso, permanecem em frente a quartéis em várias cidades.

A manutenção dos atos que defendem, entre outras coisas, um golpe militar e a anulação das eleições, como se sabe, é antidemocrática e ilegal.

Mesmo assim, em entrevista terça-feira (8), o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, disse que apoia os atos e deu a entender que pode haver algo significativo no tal relatório dos militares. O silêncio permanente de Bolsonaro também ajuda a não desmobilizar os manifestantes.

Por meses, o Ministério da Defesa pressionou o Tribunal Superior Eleitoral a mando de Bolsonaro, numa campanha para desacreditar a lisura do sistema eleitoral. Os militares queriam que o TSE adotasse mais de uma dezena de sugestões, tentaram exigir o repasse de informações das urnas aos militares antes de dar publicidade geral e prometeram a divulgar o resultado da auditoria horas após o pleito.

Intimado pelo TSE logo após o primeiro turno, o Ministério da Defesa mudou e disse que o trabalho só seria concluído após o segundo turno. Deveria ser entregue provavelmente em janeiro. Nesta terça, no entanto, mudou abruptamente sem explicar as razões.

De outro lado, enquanto os manifestantes tomam banho de chuva forte em Brasília, o presidente eleito e o futuro vice dão início aos trabalhos para assumirem em janeiro. Durante esta tarde, Geraldo Alckmin assinou o primeiro ato como chefe do gabinete de transição, definindo os nomes e as funções dos membros que vão auxiliá-los nesse processo.

Estão presentes no grupo de transição representantes dos partidos que deram sustentação à candidatura de Lula. Na coordenação, além de Alckmin, estão Floriano Pesaro (ex-subchefe da Casa Civil de São Paulo), Gleisi Hoffmann, Aloizio Mercadante e Janta Lula da Silva. A futura primeira-dama será responsável por cuidar da posse.

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