Um a menos para Renan
Após sete anos de investigação, a Polícia Federal pediu o arquivamento do inquérito que apura suspeita de pagamento de propina ao senador Renan Calheiros (MDB-AL) em um esquema de contratos fraudulentos no Postalis, o fundo de pensão dos Correios. O relatório final foi enviado ao Supremo Tribunal Federal, que remeteu para análise da Procuradoria-Geral da República nesta segunda-feira (16).
Aberto em 2017, o inquérito apurava desvios no Postalis e está centrado nas transações de empresas ligadas ao lobista Francisco Emerson Maximiano, conhecido como Max, que teria desviado recursos através de contratos fraudulentos. De acordo com a Polícia Federal, o dinheiro desviado abasteceu o lobista Milton Lyra, apontado como operador de Renan Calheiros.
Em delação premiada, o ex-diretor de Relações Institucionais da Hypermarcas Nelson Mello afirmou ter informações sobre pagamentos feitos a Renan. A suspeita era de que Renan tivesse exercido influência sobre o diretor financeiro do Postalis, responsável pela aprovação de pagamentos dos contratos.
Em outubro, o ministro do STF, Flávio Dino, concordou em prorrogar o inquérito uma última vez e deu 90 dias para a conclusão. No relatório final, o delegado Leonardo Américo Ângelo Santos afirmou que o extenso período de apuração não trouxe novos elementos que pudessem alterar a falta de provas. O delegado ressaltou que as diligências realizadas não conseguiram atingir o "standard probatório" necessário para um indiciamento.
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