No aquecimento

Alisson Matos
Publicada em 02/06/2023 às 15:00
Bigonha é um dos cotados para a PGR e se movimenta nos bastidores Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O sub-procurador-geral da República Antonio Carlos Bigonha começa a se aquecer para substituir Augusto Aras na Procuradoria Geral da República. Ele e Paulo Gonet são os favoritos e disputam a preferência de Lula para ocupar o cargo a partir de setembro.

Bigonha tem feito consultas informais, de olho na formação de sua eventual equipe, caso seja escolhido. 

Lula já disse que não pretende escolher nenhum dos nomes da lista tríplice da Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR): José Adonis Callou de Araújo Sá, Luiza Frischeisen e Mario Bonsaglia.

A tradição de escolher o primeiro da lista começou com Lula, em 2003. Foi quebrada quando Michel Temer escolheu Raquel Dodge, segunda na lista. E, por fim, quando Jair Bolsonaro escolheu Aras, que nem sequer estava na lista. Em seu mandato, Aras protegeu Bolsonaro. Depois da Lava Jato, Lula procura algo parecido com Aras.

Bigonha presidiu a Associação Nacional dos Procuradores da República de 2007 a 2011. Recentemente, escreveu um artigo em que diz que o Ministério Público “renunciou ao seu papel de ombudsman para tornar-se uma polícia com poderes superlativos, realizando operações persecutórias, no Brasil e no exterior, ao lado da própria Polícia Federal”. É o que o presidente gosta de ouvir.

No texto, ainda critica a visão de que o Ministério Público é um agente de emancipação da sociedade brasileira. “Uma perspectiva paternalista que padece, ao menos, de dois males: o primeiro é o da arrogância, por acreditar que a sociedade civil vive ainda algum tipo de minoridade e que uma instituição do Estado poderia conduzi-la ao bom caminho (...). O segundo decorre de um vício de legitimidade, pois os integrantes do MP, porque não são eleitos, não representam a soberania popular”.

Em 2019, o sub-procurador pediu desculpas a ministros da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal por críticas feitas por integrantes da Lava Jato a uma anulação de uma condenação do ex-juiz Sergio Moro.

"Como sabemos, não cabe aos procuradores que atuam em primeiro grau fazer juízo de valor sobre os julgamentos deste Supremo Tribunal Federal. Essa tarefa caberia apenas à procuradora-geral da República ou aos subprocuradores", disse à época.

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