A Amada Amante do crime

Redação
Publicada em 19/04/2022 às 15:02
Nelma foi a primeira pessoa presa na Operação Lava Jato, em março de 2014 Foto: Marlene Bergamo/Folhapress

A doleira Nelma Kodama voltou ao noticiário nesta terça-feira (19) ao ser presa em Portugal. Ela é suspeita de integrar uma quadrilha envolvida com o tráfico internacional de drogas. O ex-secretário de Ciência, Tecnologia e Informação do Mato Grosso Nilton Borgatto também integra o rol de detidos.

Kodama ficou conhecida ao ser presa na primeira fase da Operação Lava Jato, em março de 2014, mas ganhou notoriedade mesmo durante um depoimento a uma CPI aberta para investigar os desmandos na Petrobras. Durante a fala aos parlamentares, ela cantou o sucesso de Roberto Carlos, Amada Amante, ao se referir ao relacionamento que mantinha com Alberto Youssef.

O depoimento foi um show de horrores. Além da cantoria, Nelma mostrou as nádegas para explicar onde escondia o dinheiro que mantinha consigo quando foi detida no aeroporto. Ela tentava fugir para a Itália com 200 mil euros.

Na Lava Jato, a doleira foi condenada a 18 anos de prisão. Nelma ficou presa por cerca de dois anos. Saiu em 2016, depois de fazer um acordo de delação premiada, mas foi obrigada a manter o uso de uma tornozeleira eletrônica. Em 2019, teve o equipamento removido em função do decreto de indulto de Natal, redigido por Michel Temer.

A investigação

A operação desta terça-feira ganhou o nome de Descobrimento. Foram cumpridos 52 mandados de prisão preventiva. Em Portugal, os detidos foram encontrados nas cidades de Braga e Lisboa. No Brasil, houve prisões na Bahia, São Paulo e Mato Grosso.

A investigação teve início em fevereiro de 2021, quando um avião que tinha saído de Portugal pousou no Aeroporto Internacional de Salvador, com cerca de 600 kg de cocaína escondidos na fuselagem.

O Ministério Público Federal diz que foram identificados vários núcleos criminosos envolvidos no tráfico internacional de drogas, desde mecânicos aeronáuticos, pilotos e doleiros, como Nelma. Entre os investigados presos há membros do Primeiro Comando da Capital, principal grupo de traficantes em atuação no Brasil. 

Cooperação internacional

O MPF afirma que foi preciso montar uma parceria com agências internacionais para prender os suspeitos. A ação contou com a ajuda do Ministério Público de Portugal, Polícia Judiciária Portuguesa e com o DEA, agência dos Estados Unidos para o combate às drogas. 

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