O consignado eleitoreiro
A Comissão de Ética Pública da Presidência da República abriu uma investigação contra Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa Econômica Federal no governo Bolsonaro. Ele é suspeito de ter facilitado a liberação de créditos consignados durante o período eleitoral de 2022, fora dos padrões do banco.
O processo vai apurar como e por que a Caixa, sob o comando de Guimarães, disponibilizou 99% de toda a sua carteira de crédito consignado vinculada ao Auxílio Brasil justamente no intervalo entre o primeiro e o segundo turno das eleições.
Foram cerca de 7,6 bilhões de reais para cerca de 2,9 milhões de beneficiários do programa, o que levanta suspeitas sobre o uso do crédito como forma de influenciar o voto. A conselheira Marcelise de Miranda Azevedo será relatora do caso.
Essa investigação se junta a outras já em curso contra Pedro Guimarães, por assédio moral e sexual. Guimarães deixou o comando da Caixa em 2022 devido às denúncias. Estima-se que a Caixa já desembolsou cerca de 14 milhões de reais em acordos judiciais devido a problemas causados por Guimarães.
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