O custo Pedro Guimarães

Karen Couto
Publicada em 16/09/2024 às 17:57
Pedro Guimarães deixou a presidência da Caixa em 2022 após denúncias de assédio sexual Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A Caixa Econômica Federal foi condenada em pelo menos quatro processos e fechou dois acordos trabalhistas que, juntos, somam 14 milhões de reais. Tudo isso está relacionado aos casos de assédio moral e sexual ocorridos na gestão de Pedro Guimarães como presidente do banco, durante o governo Jair Bolsonaro.

Segundo a Folha de São Paulo, esse valor pode aumentar, já que a viúva de Sérgio Batista, ex-diretor da Caixa que se suicidou em 2022, pede na Justiça uma indenização de 40 milhões de reais. A defesa alega que o suicídio foi resultado do ambiente de trabalho.

De acordo com a Folha, a Caixa foi condenada a pagar uma indenização por danos morais para Edneide Lisboa, viúva de Sérgio, e que esse valor seria o maior já registrado em processos trabalhistas. A Caixa não disse se o atual presidente, Carlos Antônio Vieira Fernandes, seguirá a orientação da ex-presidente, Rita Serrano, de cobrar Pedro Guimarães pelos gastos com as indenizações.

Além desse processo, a Caixa foi condenada em outros casos em São Paulo, Amazonas e no Distrito Federal. Um deles foi movido pela Federação Nacional das Associações dos Gestores da Caixa (Fenag) em 2020, antes do escândalo envolvendo Guimarães estourar, e resultou numa condenação de 400 mil reais por assédio moral.

Em outro caso, o Sindicato dos Bancários de São Paulo conseguiu uma indenização de 3,5 milhões, depois que Guimarães obrigou funcionários a fazerem flexões. Outro episódio curioso envolveu um funcionário que foi obrigado por Guimarães a comer pimenta. Ele conseguiu uma indenização de 52 mil reais por danos morais.

Em 2022, a Caixa pagou uma multa de 10 milhões de reais e fez um acordo para encerrar as investigações do Ministério Público do Trabalho sobre os casos de assédio. No início de 2023, outro acordo foi fechado após se comprovar que funcionários de altos cargos foram perseguidos e rebaixados durante a gestão de Guimarães.

Enquanto as ações trabalhistas seguem, as funcionárias que acusaram Pedro Guimarães de assédio sexual ainda aguardam uma decisão da Justiça. Segundo divulgado na Folha, uma audiência foi marcada para os próximos dias, mas o processo corre sob sigilo.

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