O consenso Campos Neto
Após a decisão do Banco Central de manter a taxa básica de juros em 13,75%, os aplicativos de mensagens do ministro Fernando Haddad (Fazenda) ficaram lotados de mensagens críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
O surpreende para Haddad é que, para além dos que já vinham criticando os juros altos e questionando os argumentos do BC para manter a Selic elevada, o apoio surgiu de agentes do mercado, que normalmente ganham dinheiro com juros altos e são mais antipáticos à gestão petista na economia.
A principal crítica ao BC centrou-se no comunicado sem qualquer indicativo de que poderá diminuir os juros no futuro, quando há sinais de arrefecimento da inflação e quando se questiona se a inflação atual é fruto de demanda aquecida.
Normalmente, os juros altos ajudam a controlar inflação porque inibem a demanda, o que reduz preços. Haddad tem dito que, no Brasil, a inflação é de oferta, ou seja, quando quem produz não tem condições de produzir, diminuindo a disponibilidade de bens, o que também causa aumento de preços.
Neste caso, quando a inflação é um problema de oferta, os juros altos não controlam a carestia, ao contrário, pioram o problema.
O ministro da Fazenda, numa rápida conversa com Lula, que está na Europa, disse que Campos Neto conseguiu unir o mercado ao setor produtivo, sempre mais refratário a juros altos. "Mérito do Campos Neto: uniu o Brasil", disse o ministro.
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