Novo remédio para covid: a divergência entre a Anvisa e a Merck
A Anvisa e o laboratório Merck Sharp and Dohme (MSD) divergem sobre a entrega dos documentos referentes ao pedido de uso emergencial do medicamento Molnupiravir. Segundo a agência, até o dia 14 de janeiro a empresa ainda não havia enviado dados necessários à análise do fármaco. A MSD contesta a informação e diz que repassou os documentos dois dias antes, em 12 de janeiro.
O molnupiravir é o único remédio com pedido de uso emergencial no Brasil para tratar casos leves de covid-19. A droga já é liberada em vários países.
Em 26 de novembro a MSD pediu à Anvisa para que o remédio pudesse ser vendido no Brasil em caráter emergencial. Três dias depois, a agência pediu mais informações à MSD sobre a droga. Isso suspendeu o prazo de 30 dias do processo de análise, que só voltaria a andar quando a empresa explicasse as questões técnicas levantadas pela Anvisa.
No dia 14 de janeiro, a Anvisa respondeu em nota ao Bastidor que ainda esperava uma resposta.
Nesta segunda-feira, 17, a MSD respondeu ao questionamento feito pelo Bastidor, dizendo que já havia encaminhado tudo no dia 12. Leia abaixo:
“O processo regulatório é dinâmico – de fato foram solicitadas à MSD complementação de documentação. Neste período, a MSD trabalhou para organizar essa material que foi todo enviado à Anvisa na semana passada (12/01). Com isso, a MSD espera a tramitação da petição de uso emergencial do Molnupiravir.”
Ao constatar a divergência das datas, o Bastidor questionou de novo a empresa, que manteve a informação de ter passado tudo no dia 12. A MSD, porém, não quis repassar à reportagem um comprovante de que os dados foram, de fato, enviados. A Anvisa foi novamente procurada, mas ainda não se manifestou.
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