Jogo zerado na reforma tributária
O presidente da Câmara não gostou do desfecho que se encaminhava na comissão mista da reforma tributária e encerrou o jogo. A bola deve voltar a rolar, mas com as regras que o deputado Arthur Lira combinar com o governo de Jair Bolsonaro.
A atitude de Lira foi criticada por vários parlamentares, mas cabe à Câmara analisar a admissibilidade da reforma tributária proposta pelo deputado Baleia Rossi na Comissão de Constituição e Justiça.
No ano passado, Rodrigo Maia dividiu o jogo da reforma tributária com Davi Alcolumbre para que a tramitação pulasse muitas etapas. A comissão mista deveria ser encerrada em 2020, mas continuou e as casas do Congresso elegeram novas mesas diretoras.
A comissão usou o tempo equivalente a 71 sessões, mas o limite era 40. Lira sabia dessa situação desde que assumiu a Câmara em fevereiro, mas preferiu guardar a carta na manga. Ele se irritou com a atitude independente do relator da reforma tributária, seu colega de partido Aguinaldo Ribeiro que manteve o espírito do autor do projeto, o deputado Baleia Rossi, aliado de Maia.
O presidente Jair Bolsonaro gostou da atitude de Lira porque não apoiava as mudanças previstas no relatório de Ribeiro.
Rodrigo Pacheco, presidente do Congresso Nacional, usou um tom de lamento pelo trabalho desperdiçado, mas não vai comprar essa briga que não considera sua. O presidente da comissão mista, senador Roberto Rocha, integra a base do governo e vai gritar até certo ponto, sem pressionar Pacheco.
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