E Lula cedeu

Nonato Viegas
Publicada em 24/04/2023 às 17:00
Lula e o presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa. Os dois países chegaram a um acordo contra a invasão da Ucrânia pela Rússia Foto: Ricardo Stuckert/PR

A declaração conjunta de Brasil e Portugal divulgada no fim de semana, em Lisboa, em que os países condenam a guerra na Ucrânia e em que se pede paz “justa e duradoura”, só saiu depois da intervenção de Lula.

O ponto de divergência e motivo de idas e vindas do texto e debate entre as diplomacias brasileira e portuguesa estava no adjetivo “justo”, posto no último parágrafo da declaração. Os dois países concordavam com os demais termos, como o que afirma que “deploraram a violação da integridade territorial da Ucrânia pela Rússia e a anexação de partes do seu território como violações do direito internacional”.

No fim do texto, lê-se que Brasil e Portugal “ressaltaram ainda a necessidade de promover uma paz justa e duradoura”. Segundo fontes da diplomacia brasileira ouvidas pelo Bastidor, o Brasil defendia que o texto tivesse apenas a expressão “paz duradoura”.

Na avaliação de uma fonte do governo, o Brasil entendia que, ao incluir o advjetivo “justa” na declaração, endossava que a paz só deveria ser aceita se a Rússia devolvesse os territórios anexados desde o início da guerra - o que, na linha defendida pelo Brasil, não deve ser condição para se negociar o cessar-fogo.

No fim, depois de Lula ser consultado, a diplomacia brasileira cedeu.

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