CPI mira na Precisa Medicamentos em sua penúltima semana
A CPI da Pandemia pretende dedicar sua penúltima semana a investigados ligados à Precisa Medicamentos, de Francisco Maximiano, que intermediou a compra da vacina indiana Covaxin.
A previsão é que dia 24 de setembro seja apresentado o relatório final do senador Renan Calheiros.
Os convocados agendados para esta semana são o advogado e empresário Marcos Tolentino, na terça-feira, 14 de setembro, e, no dia seguinte, o advogado Marconny Faria, apontado como lobista da Precisa.
A comissão também quer ouvir na quinta-feira, 16 de setembro, Karina Kufa, advogada do presidente Jair Bolsonaro, mas seu depoimento não está confirmado.
Tolentino é apontado por senadores da comissão como sócio oculto do FIB Bank, entidade que emitiu carta de fiança para a Precisa na negociação da compra pelo Ministério da Saúde de vacinas da Covaxin.
Além disso, Tolentino é ligado ao líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros, um dos alvos da CPI.
Já do advogado Marconny Faria, os senadores querem entender a sua relação com o filho mais novo de Jair Bolsonaro, Jair Renan Bolsonaro, e com a mãe dele e ex-mulher do presidente, Ana Cristina Valle.
Faria e Tolentino teriam se conhecido num churrasco na casa da Kufa, a partir de onde, segundo senadores da comissão, passaram a definir uma forma de garantir a contratação da Precisa Medicamentos.
Os dois ouvidos nesta semana ficaram marcados como fujões da CPI da Pandemia. Eles se internaram, coincidentemente, em unidades do Hospital Sírio Libanês e não compareceram ao Senado nas datas de suas convocações.
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