Análise: Alckmin como vice de Lula é o novo balão de ensaio do PT
O galanteio do PT para Geraldo Alckmin ocupar o posto de vice de Lula em 2022 é o mais novo balão de ensaio do partido. Caso isso acontecesse, o que é muito improvável, a sigla de esquerda ganharia mais competitividade em São Paulo - estado que nunca quis um petista no Palácio dos Bandeirantes.
Uma fonte próxima à campanha de França disse ao Bastidor que qualquer confirmação de eventual aceitação do convite petista pelo tucano é especulação. O foco é a disputa do governo de São Paulo numa chapa com Márcio França de vice.
"Não seria ruim uma chapa Lula-Alckmin, porque os apoiadores do tucano teriam uma desculpa para votar no petista. E Lula faria um movimento diferente ao atrair alguém com o perfil do ex-governador de São Paulo. Mas é tudo especulação", disse a fonte ao Bastidor.
Essa foi a segunda investida do PT sobre o PSB em São Paulo e a segunda relacionada apenas a Alckmin. Em julho, França foi procurado por Lula para disputar a Presidência da República como vice. Interlocutores do ex-governador paulista afirmaram à época que "a chance é remota".
O Bastidor mostrou ontem (3) que a chapa dos sonhos de Alckmin - que está cada vez mais próximo do PSD - tem França como seu vice e o jornalista José Luiz Datena, que deixou o PSL rumo ao partido de Gilberto Kassab - na vaga paulista no Senado que será disputada no ano que vem.
Antes disso, como também noticiou o Bastidor, o PT cogitou uma aliança Alckmin-Fernando Haddad. Petistas gostariam que o tucano se candidatasse ao Senado em vez de disputar o governo de SP, cargo que Haddad irá disputar em 2022.
Alckmin lidera a corrida eleitoral com 26% das intenções de voto, segundo Datafolha divulgado em 19 de setembro, enquanto o ex-prefeito da capital tem 17%. Mas os envolvidos na negociação duvidam de um resultado positivo, ainda mais porque o tucano tornou-se candidato virtual ao governo de SP depois que Doria lhe impôs a disputa por uma vaga no Senado.
As tentativas petistas só reforçam a fraqueza do partido no estado de SP - o que obriga uma busca por candidatos com possibilidade de vitória ou parcerias que impedissem novo vexame eleitoral em terras paulistas.
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