A operação política pela vacina indiana Covaxin
Gente grande passou a defender que o Ministério da Saúde e governos estaduais fechem compras da vacina indiana Covaxin, do laboratório indiano Bharat Biotech. A empresa Precisa Medicamentos é a responsável pela venda do imunizante no Brasil.
Foi esse lobby qualificado que garantiu a presença da Covaxin no cronograma de vacinação apresentado ontem por Eduardo Pazuello, com 20 milhões de doses.
A Covaxin, porém, não tem sequer registro de estudo de fase três aprovado na Anvisa - a Precisa Medicamentos não apresentou os dados necessários. O pedido está parado.
Está à frente da Precisa o empresário Francisco Maximiano, conhecido em Brasília como Max. Ele tem fortes ligações com o PT e excelente trânsito nos órgãos públicos de Brasília - e também em estados como a Bahia, governada pelo petista Rui Costa.
Durante os governos do PT, Max participou, por meio de uma de suas empresas, de operações que deram prejuízo ao Postalis, fundo de pensão dos funcionários dos Correios. Tinha padrinhos poderosos entre a ala sindical do PT - notadamente ele, o ex-tesoureiro João Vaccari.
Graças, ao menos em parte, a essa influência, Max fechou outros contratos públicos na área de saúde. Parte deles foram questionados pelo Ministério Público e por órgãos de fiscalização.
Mais cedo, o Estadão revelou que procuradores cobram R$ 20 milhões de Max e seus sócios por medicamentos que não foram entregues ao Ministério da Saúde, quando Ricardo Barros era chefe da pasta. Hoje, Barros é líder do governo na Câmara e trabalha em favor da Covaxin e da Sputnik, da União Química.
Tanto a Precisa Medicamentos de Max quanto a União Química de Rogério Rosso precisam que Bolsonaro sancione a MP que exclui a Anvisa da análise de importação das vacinas.
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