Inelegível dá menos trabalho
Está se consolidando no Supremo Tribunal Federal a opção pela inelegibilidade de Jair Bolsonaro como punição pelos estragos à democracia nos últimos quatro anos, principalmente o 8 de janeiro. Fontes com bom trânsito entre os ministros afirmam que essa é uma saída mais factível que a prisão do ex-presidente.
A cobrança por uma punição aumentou depois das suspeitas levantadas sobre Bolsonaro usar o cartão corporativo para 'rachadinhas' - uma forma rudimentar de desvio de dinheiro público.
Há um entendimento no STF, e entre muitos caciques da política e do Judiciário em Brasília, que a prisão de Bolsonaro serviria apenas para torná-lo um mártir. A ineligibilidade afastaria Bolsonaro da política e tiraria parte de sua força.
A comparação com Lula, que foi eleito após sair da cadeia, é citada como um exemplo do que poderia acontecer a Bolsonaro.
A tarefa de tornar Bolsonaro inelegível é do Tribunal Superior Eleitoral; o STF só examinaria eventuais recursos. Bolsonaro que não espere simpatia do TSE: o presidente da corte, Alexandre de Moraes, tem apoio da maioria de seus pares, assim como no Supremo.
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