Depois de criar tese para golpe, Ives Gandra defende atos de Bolsonaro na pandemia
Depois de elaborar uma tese para dar ares legais à possibilidade de uma intervenção militar, o jurista Ives Gandra Martins resolveu ajudar novamente Jair Bolsonaro.
No início da sessão de hoje da CPI, Fernando Bezerra leu um resumo do parecer do jurista que exime juridicamente o presidente dos atos durante a pandemia. O documento, que ainda não foi divulgado, abrange os principais pontos da conduta de Bolsonaro que abrem flancos para investigações e eventuais punições.
Sem detalhar os argumentos de Ives Gandra, Bezerra disse que texto feito pelo jurista mostra que:
- O governo federal não atuou mais contra a pandemia por causa da decisão do STF que garantiu poderes concorrentes a estados e municípios;
- Falta legitimidade à CPI da Pandemia para acusar o presidente da República;
- Houve prudência de Bolsonaro na demora para comprar vacinas;
- Não há indícios de crime contra humanidade, advocacia administrativa, improbidade administrativa nas atitudes de Bolsonaro; e
- O governo federal não tem culpa no colapso da saúde amazonense.
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