A força de Luis Felipe Salomão
O ministro Luis Felipe Salomão conseguiu tudo o que queria - e mais um pouco - nas eleições de hoje no Superior Tribunal de Justiça. Consolidou-se como o líder natural do grupo do Rio, como é conhecido o coletivo de ministros fluminenses dos tribunais superiores.
Como antecipado pelo Bastidor, Salomão queimou etapas e foi escolhido por seus colegas corregedor Nacional de Justiça. Com mandato de dois anos, é um cargo que tradicionalmente antecede a confirmação como novo presidente do STJ.
O ministro, porém, posiciona-se para ocupar uma das vagas a serem abertas no Supremo no próximo ano. Tem tudo para ser um forte concorrente.
Na votação da lista quádrupla das duas novas vagas do STJ, Salomão mostrou prestígio e capacidade de articulação ao emplacar o presidente do TRF2, Messod Azulay. O desembargador não só integrou a lista como a encabeçou: entrou com o maior número de votos (19) logo no primeiro escrutínio.
O desempenho de Azulay - e de Salomão, seu principal fiador - torna-se ainda mais expressivo em virtude da concorrência com outro desembargador do TRF2, Aluisio Mendes. Este era candidato de Luiz Fux, presidente do Supremo. Não chegou perto de integrar a lista.
A existência dos dois nomes do grupo do Rio expôs uma fissura entre eles. Normalmente, todos articulariam um só candidato, para aumentar as chances de sucesso. Cada um conta uma história sobre a razão do racha. Mas resta incontroverso que Fux ficou isolado.
O presidente do Supremo e Salomão seguem amigos. Mas, aos olhos dos demais integrantes do grupo, está nítido quem tem mais poder e capacidade de articulação política.
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