PF obtém indícios de corrupção no Ministério da Saúde
A Polícia Federal avançou rápido na investigação acerca da compra da vacina Covaxin e já obteve indícios de que havia um esquema de corrupção no Ministério da Saúde. De acordo com as evidências preliminares, o lobista Francisco Emerson Maximiano, o Max, está numa ponta dele.
Para chegar à outra ponta, os investigadores precisam de medidas mais invasivas e sigilosas. Estão confiantes de que vão esclarecer o caso da vacina indiana - e de que esse caso permitirá o desbaratamento de uma ou mais organizações criminosas em atividade na pasta.
Os investigadores já ouviram as principais testemunhas do caso e detectaram fortes inconsistências em alguns desses depoimentos. Também obtiveram documentos considerados valiosos. Avaliam que a hipótese criminal está se mostrando correta. Roberto Ferreira Dias, o homem do centrão que assinou o contrato de US$ 300 milhões do Ministério da Saúde com a Precisa Medicamentos do lobista Max, é um dos personagens mais relevantes do caso.
Há uma tempestade de investigações acerca da Covaxin e dos negócios brasilienses de Max e seu grupo. Além da PF, participam das apurações o Ministério Público Federal, a Receita, a CGU, o TCU e, claro, a CPI da Pandemia.
Há um contraste entre essas investigações e aquela aberta pela PF para apurar a suspeita de prevaricação do presidente Jair Bolsonaro no caso Covaxin - ele foi alertado do esquema pelo deputado Luis Miranda, mas diz ter ficado satisfeito com a resposta negativa do general da ativa Eduardo Pazuello, então ministro da Saúde.
Não ter acionado a PF ao saber do alegado esquema é insuficiente para caracterizar prevaricação, segundo o entendimento inicial de quem acompanha o inquérito. Mesmo que se comprove a omissão intencional do presidente, ninguém na PF espera que a Procuradoria-Geral da República apresente uma denúncia contra ele.
Alguns dos principais gabinetes do Supremo já fizeram chegar à PF que, no que depender do tribunal, a investigação do caso Covaxin chegará a bom termo. Os ministros foram informados de que as implicações do inquérito são mais amplas e profundas do que podem parecer à primeira vista. Não se restringem aos personagens já conhecidos do grande público.
Assembleia-Geral de Credores da massa falida aprova plano de liquidação de ativos proposta pelo BofA
Leia MaisMoraes concede liberdade a Daniel Silveira, mas o proíbe de ter contato com investigados por golpe
Leia MaisConvicto de sua força política, o empresário Marcos Moura ficou irritado por passar nove dias preso
Leia MaisAgência tira de pauta pedido ampliação do prazo da Amazonas Energia após decisão de juíza
Leia MaisDesembargadora Daniele Maranhão solta Marcos Moura e outros suspeitos presos na operação Overclean
Leia MaisIrmã do ministro da Casa Civil, Rui Costa, assinou contrato com empresa que foi alvo da PF
Leia MaisAGU pede que CVM e PF investiguem quem postou frases falsas de Gabriel Galípolo sobre o dólar
Leia MaisJustiça encerra atividades da Sete Brasil, estatal criada para financiar sondas da Petrobras
Leia MaisMastercard é proibida pela Senacon de reajustar tarifas de crédito e débito em até 62%
Leia MaisLula disse a interlocutores que dará preferência ao PSD para apontar seu vice na sucessão
Leia MaisJustiça interfere de novo e dá uma força para Âmbar, dos irmãos Batista, comprar a Amazonas Energia
Leia MaisEmpresa com licença do governo paranaense opera com máquinas iguais a caça-níqueis em Curitiba
Leia MaisSetor reclama que relatores da reforma tributária mudaram texto e produto vai pagar mais impostos
Leia MaisIrmão do dono da empresa suspensa pela ANP compra terreno de massa falida de outra distribuidora
Leia MaisLula indica advogado petista e amigo Wadih Damous para a ANS; sabatina será no ano que vem
Leia Mais