Maquininha de demissões

O PagBank dispensou de 350 a 400 funcionários, de acordo com informações de ex-funcionários divulgadas em redes sociais. A empresa diz que a redução no quadro de trabalhadores foi realizada em um projeto de reestruturação do negócio.

Nos últimos meses, o PagBank registrou números positivos, mas enfrenta dificuldades com o mercado cada vez mais disputado das maquininhas de cartão. No terceiro trimestre de 2024, o lucro chegou a 572 milhões de reais. Os dados consolidados do ano serão divulgados em fevereiro.

“O PagBank implementou reestruturação com o objetivo de melhorar a eficiência da Companhia. O PagBank segue empenhado em sua missão de facilitar a vida financeira de pessoas e negócios, oferecendo um ecossistema simples, seguro, acessível e digital a comerciantes e consumidores”, disse o banco em nota.

A instituição não quis confirmar o número de trabalhadores desligados, nem as áreas mais atingidas pelos cortes. Nas redes sociais, pessoas que foram demitidas afirmam que a maioria dos cortes atingiu a área de Tecnologia de Informação, embora haja relatos de pessoas de outras áreas que foram demitidas nesta semana em redes como o LinkedIn e o X.

A fintech faz parte do Grupo Uol, o mesmo do jornal Folha de S.Paulo.

Banco Pan também demite

A onda de demissões no setor financeiro neste início de ano atingiu também o Banco Pan. Segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, a instituição que pertence ao BTG Pactual, desligou mais de 100 pessoas.

As demissões atingiram funcionários que atuavam diretamente nas carteiras de empréstimos consignados, uma das principais áreas de atuação da instituição. Assim como no PagBank, a subsidiária do BTG Pactual também apresentou números positivos no último balanço divulgado.