Espeto no Santander
O Banco Central e o Santander fecharam um acordo que vai custar ao banco espanhol 19,7 milhões de reais para encerrar uma investigação sobre lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo. As contrapartidas a serem cumpridas pelo banco, além da multa, são reforçar seus sistemas de prevenção, melhorar o controle das operações de câmbio e a análise dos perfis de seus clientes.
O acordo firmado também exige que o Santander apresente um plano de ação detalhado, que ainda passará pela aprovação do BC, e contrate uma auditoria independente para garantir que as mudanças sejam concretizadas. Se as exigências não forem cumpridas, a instituição financeira poderá sofrer novas sanções, como multas mais altas e até a reabertura da investigação.
O Termo de Compromisso é assinado por Ramón Sanchez Diez, ex-diretor de compliance do Santander. Ramón segue na diretoria do Santander, mas sem uma designação específica. No site da empresa, consta que ele é responsável "pelo nosso departamento de Auditoria Interna desde setembro de 2018".
O Bastidor entrou em contato nesta terça-feira (10) com o Santander e o Banco Central para obter mais informações sobre o caso. O Santander não respondeu à reportagem. O Banco Central disse que não irá comentar.
Atualização às 11h05min do dia 12 de setembro:
Em nota, o Santander afirma que “atua em conformidade com as normas brasileiras e boas práticas internacionais de prevenção a crimes financeiros. Ao firmar o Termo de Compromisso, o Banco reforça seu compromisso com a melhoria contínua de seus controles.”
Leia a íntegra do termo de compromisso firmado entre Santander e BC:
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