"Motivação política salta aos olhos"
Os promotores que cuidam do caso do homicídio do petista Marcelo Arruda, ocorrido em Foz do Iguaçu, afirmaram que a motivação política do assassino, o bolsonarista Jorge Guaranho, "salta aos olhos". Apesar disso, entendem que não há como enquadrar o caso como crime político ou mesmo como discriminação.
Para Tiago Lisboa Mendonça e Luis Marcelo Bernardes da Silva, a legislação não abre espaço para que haja essas duas interpretações no caso. Guaranho foi denunciado por eles por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e por colocar outras pessoas em risco, durante o tiroteio que provocou.
"Ainda que salte aos olhos a motivação política externada pelo agressor Jorge José da Rocha Guaranho, em razão de divergência no campo ideológico, o bem jurídico atingido com sua conduta não foi o Estado como ente político, mas sim a vida humana (homicídio consumado duplamente qualificado)", diz trecho da denúncia.
Os promotores afirmam que "não se tratou de restringir, impedir ou dificultar o exercício de direitos políticos previstos nos artigos 14 a 16 da Constituição Federal, notadamente por não restaram configuradas todas as elementares do tipo".
A denúncia já foi recebida pelo juiz do caso e, a partir de agora, Guaranho é considerado réu.
Os promotores ainda aguardam os resultados de cinco laudos técnicos do Instituto de Criminalística do Paraná. Entre eles está a análise do celular de Guaranho.
O assassinato ocorreu porque Guaranho soube que Arruda fazia uma festa cujo tema era o ex-presidente Lula. Ele passou de carro com a família, ofendeu os participantes e gritou "aqui é Bolsonaro!". Arruda revidou. Guaranho voltou minutos depois já armado e atirou em Arruda. Guaranho também foi baleado, mas recebeu alta da UTI e está em prisão preventiva no hospital.
Leia a íntegra dos documentos que compõem a denúncia contra Jorge Guaranho
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