Morre Gilson Dipp

Samuel Nunes
Publicada em 29/11/2022 às 14:24
Ex-ministro ajudou a criar varas especializadas no combate à corrupção e lavagem de dinheiro Foto: Luiz Antônio/STJ

O ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gilson Dipp morreu na segunda-feira (28), aos 78 anos, em Brasília. Dipp foi vice-presidente do tribunal e do Conselho da Justiça Federal (CJF), além de ministro do Tribunal Superior Eleitoral e corregedor nacional de Justiça no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Aposentou-se em 2014, aos 70 anos, após 16 anos na corte.

Dipp ajudou a construir o CNJ. Foi um dos principais responsáveis pela criação das varas especializadas no crime de lavagem de dinheiro, adequando o país às normas globais. Atuou também na criação da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla), grupo que reúne membros do Judiciário, das forças de segurança nacional e estaduais e de outros órgãos de controle, como a Receita Federal e o Ministério Público. O objetivo é uma atuação em conjunto contra este tipo de crime.

Dipp chegou à magistratura depois de atuar por 20 anos como advogado, quando assumiu a vaga no Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Na vida acadêmica atuou como professor de Direito Civil na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Integrou também a Comissão Nacional da Verdade, que apurou abusos cometidos pelo Estado durante a ditadura militar (1964-85).

Durante a sessão do CNJ terça-feira (29), a ministra Rosa Weber, que preside o conselho e Supremo Tribunal Federal (STF), homenageou Gilson Dipp.

"Estou em tristeza imensa porque acabei de ter a notícia do falecimento do meu querido amigo, ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça Gilson Dipp. É com enorme pesar que faço esse registro do falecimento do ministro nesta segunda-feira, dia 28”, afirmou a ministra", disse.

Outros membros do CNJ também prestaram homenagens, como Luís Felipe Salomão e Salise Sanchotene, que é desembargadora do TRF-4, onde Dipp começou a vida na magistratura.

"Ele foi um grande empreendedor do Judiciário, propondo novas formas de o Judiciário se relacionar com a sociedade e marcou sua passagem pelo CNJ por essa atuação de transparência e determinação”, afirmou Sanchotene.

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