Aras encurralado
Augusto Aras ainda está calado sobre os mais recentes ataques de Jair Bolsonaro ao sistema eleitoral. Mas dessa vez haverá pressão, afirmam procuradores ouvidos pelo Bastidor. A situação é um tanto mais grave que as anteriores por envolver governos estrangeiros. “A água bateu na bunda”, resumiu um deles.
O Procurador-Geral da República terá que escolher entre continuar ignorando as investidas de Bolsonaro ou tomar alguma posição, ainda que inócua, apenas para tentar demonstrar que não é tão subserviente ao presidente. Abrir uma investigação preliminar, que possa dar em nada, poderia resolver isso. Aras, porém, ainda sonha em ser nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal por Bolsonaro.
Caso opte por Jair Bolsonaro, poderá mesmo assim não ser indicado. Desde que recebeu a promessa, Aras já viu Bolsonaro nomear os ministros Kássio e André Mendonça. Se preferir o silêncio, Aras poderá dar a desculpa de que em suas férias a responsabilidade da decisão cabe à sua vice, a bolsonarista Lindôra Araújo.
Se tomar alguma posição, Aras pode se distanciar um pouco de um presidente cada vez mais isolado em Brasília.
Certo é que a mudez de Aras até agora, depois que praticamente todas as instituições e associações de classe relevantes se manifestaram, não surpreendeu ninguém. Seja por inação, seja por demora, livrar Bolsonaro se tornou uma marca de Aras- leia aqui e aqui.
Alguns esperam de Aras o apoio a Bolsonaro. Há quem acredite no contrário: que o PGR abandonará o presidente pelos fortes laços com a política. Por meio de seu pai, Roque, ex-deputado federal pela Bahia e que já foi filiado ao PT, Aras é próximo dos petistas baianos.
Aliados de Bolsonaro em São Paulo não querem Raquel Gallinati como vice de Ricardo Nunes.
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