Pacheco e Lira jogam com Guedes no auxílio emergencial
Os governadores fracassaram na tentativa de reverter a estratégia do governo de deixar caducar a MP do auxílio emergencial. Eles queriam aumentar o valor previsto, de R$ 250 para R$ 600, mas o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, confirmou que o texto não vai a votação.
Se a MP fosse votada antes do prazo fatal de 120 dias, os parlamentares poderiam aprovar emenda que levasse o auxílio a R$ 600.
Pacheco e o presidente da Câmara, Arthur Lira, fecharam com o governo a estratégia de a medida provisória caducar. O texto enviado pelo governo prevê R$ 250 por mês por quatro meses. Esse é, exatamente, o período de vigência da MP. Depois disso, ela perde eficácia se não for aprovada no Congresso.
O presidente do Senado prometeu aos governadores levar o pedido deles a Jair Bolsonaro. O presidente quer os R$ 600, mas foi convencido por Paulo Guedes de que não há dinheiro.