Indicação política à ANM causa indignação em servidores
Servidores da Agência Nacional de Mineração estão indignados com mais uma indicação política para a cúpula do órgão. Expressaram esse sentimento em grupos de WhatsApp nos últimos dias. Como o Bastidor revelou, os senadores Fernando Bezerra e Carlos Viana apadrinharam o funcionário Guilherme Santana para uma diretoria vaga da ANM. O Planalto topou.
Dentro da ANM, prevalece a insatisfação com o aparelhamento da agência. Bezerra, do MDB de Pernambuco, é líder do governo Bolsonaro e, desde a Presidência de Temer, mantém influência privilegiada no setor de energia. Na ANM, banca o diretor-geral (Victor Bicca) e o procurador-chefe (Mauricyo Correia).
Carlos Viana, vice-líder de Bolsonaro, do PSD, é de Minas e foi financiado por empresário do ramo de mineração. Emprega desde novembro, em seu gabinete, um primo dos filhos do presidente: Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio. O sobrinho de consideração do presidente ganha R$ 22,9 mil brutos por mês.
Essa nomeação de Léo Índio aconteceu logo após as primeiras tratativas entre os senadores e o Planalto acerca da indicação do novo diretor da ANM. Antes, ele chegou a ser empregado no gabinete de Chico Rodrigues, o senador flagrado pela PF com dinheiro na bunda.
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