CPI investiga esquema de intermediação na compra de vacinas
O reverendo Amílton Gomes de Paula, presidente da organização não-governamental Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), vai prestar depoimento aos senadores da CPI da Pandemia na quarta-feira 14 de julho. O objetivo da investigação é desvendar um esquema montado no Ministério da Saúde para intermediar a compra de vacinas.
Segundo o senador Randolfe Rodrigues, autor do requerimento para ouvir o religioso, o Ministério da Saúde teria autorizado a intermediação dele para negociar 400 milhões de doses de vacinas produzidas pela AstraZeneca com a empresa Davati Medical Supply.
A AstraZeneca deixou claro que não negocia com entidades privadas. “No momento, todas as doses da vacina estão disponíveis por meio de acordos firmados com governos e organizações multilaterais ao redor do mundo, incluindo da Covax Facility, não sendo possível disponibilizar vacinas para o mercado privado ou para governos municipais e estaduais no Brasil”, informa a empresa em seu site.
O senador fez referência a e-mails em que o diretor de Imunização do Ministério da Saúde, Laurício Cruz, autorizava o reverendo a negociar a compra de vacinas AstraZeneca em nome do governo.
Randolfe afirmou que, em 4 de março, Amilton publicou fotos de uma reunião no Ministério da Saúde e Cruz aparece em uma das fotos. Essa publicação, segundo o reverendo, tratou de "articulação para a consecução de uma grande quantidade de imunizantes".
Cruz foi nomeado pelo ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello.
Outro caso de intermediação na compra de vacinas que está sendo investigado pela CPI, pela Polícia Federal e pelo Ministério Público é o da compra de 20 milhões de doses da indiana Covaxin, que custaria US$ 300 milhões. O contrato foi suspenso por determinação da Controladoria-Geral da União.
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