Fragilidade fiscal e baixo crescimento desvalorizam o real
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a avisar hoje que a fragilidade fiscal tem impacto no câmbio porque o mercado financeiro tende a punir os países que têm dívida alta e crescimento baixo. Ele fez a palestra inaugural do Fintouch 2021, evento da Associação Brasileira de Fintechs.
Campos Neto pondera que a pandemia exige gastos que não estavam previstos e a deterioração fiscal ocorre em todos os países. Ele citou que a participação da dívida dos emergentes no total mundial saltou de 40%, em 2008, para 70%. Aumentou a fragilidade das nações que não tinham equilíbrio das contas públicas antes da pandemia.
Nos últimos anos, o Brasil teve aumento da dívida pública e baixo crescimento, exatamente as condições que levam à punição por causa da fragilidade fiscal recorrente. Um país que gasta muito mais do que arrecada por anos seguidos paga um preço alto por causa dessa trajetória insustentável.
Apesar de o cenário atual ser preocupante para muitos analistas e economistas, Campos Neto acredita que o segundo semestre vai ser melhor que o previsto depois de o Brasil enfrentar uma inflação em níveis mais altos no meio do ano.
No lado fiscal, o ministro da Economia, Paulo Guedes, ainda não encontrou uma solução para a crise da lei orçamentária deste ano. É preciso resolver o impasse criado pelo corte de despesas obrigatórias que acomodou emendas de parlamentares.
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